sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Faith no more
Todos conhecem Faith no more, sim, todos conhecem, eu sei!
Muito feliz estou, pois, dia 3 de novembro, faith no more tocará em Poa. E eu espero estar presente nesse show muy loco.
Como não prezo pelo conteúdo e, sim, pelos discos que aqui posto. E se é que essas vírgulas foram colocadas devidamente.
Vai aqui uma colher de chá, ou um copo de ceva. Como preferir/quiser!
Senha(para todos albuns): www.chilewarez.org
We care a lot - 1985
Introduce yourself - 1987
The real thing - 1989
Angel Dust - 1992
King for a day... Fool for a lifetime - 1995
Album of the year - 1997
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Scorsese trabalha em nova série de TV
Junto com Mark Wahlberg, Scorsese vai produzir a série de TV Boardwalk Empire, que fala sobre a formação de Atlantic City, cidade de New Jersey conectada a elementos mafiosos na época da lei seca.

Steve Buscemi, Michael Shannon, Michael Pitt, Kelly Macdonald e Stephen Graham estarão no elenco, este último como Al Capone, e com Steve como personagem principal.
Boardwalk Empire deverá ir ao ar em 2010.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Pete Townshend trabalha em novo musical!

Assista abaixo 2 trechos de Tommy e Quadrophenia, respectivamente:
Pete diz em seu blog que Floss terá muitos efeitos sonoros e será desenvolvido para para performances "outdoor" ou em arenas. É a história de um roqueiro que se aposenta após uma de suas músicas virar tema de um comercial de televisão. Pete quer dar uma visão sobre o envelhecimento estando no auge de seus 64 anos, depois de ter escrito My Generation lá em 1965.
"As a 19 year old – with My Generation – I wrote the most explicitly ageist song in rock. At 64, I now want to take on ageing and mortality, using the powerfully angry context of rock 'n' roll. "
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Goodbye Les Paul

Confira abaixo a música World Is Waiting For The Sunrise, com Mary Ford, sua esposa na época, com quem fez muito sucesso no início da década de 50.
Rest In Peace Les Paul!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
War Child Heroes - Um projeto colaborativo diferente
Não é um projeto colaborativo comum onde cada músico é convidado para criar uma versão de uma música escolhida pela coordenação, não. O War Child tem por característica que os músicos escolham as músicas que ganharão covers e escolham também quem vai criar esse cover.
O projeto todo visa, no final das contas, ajudar crianças que vivem em zonas de conflito, tendo toda verba da venda de CD's revertida para a ONG War Child.

E assim foi feito e veja abaixo quem escolheu quem nessa brincadeira bonita:
Beck (Bob Dylan - “Leopard-Skin Pill-Box Hat”)
The Kooks (The Kinks – “Victoria”)
The Hold Steady (Bruce Springsteen – “Atlantic City”)
Hot Chip (Joy Division – “Transmission”)
Lily Allen feat. Mick Jones (The Clash – “Straight To Hell”)
Yeah Yeah Yeahs (The Ramones – “Sheena Is A Punk Rocker”)
Franz Ferdinand (Blondie – “Call Me”)
Duffy (Paul McCartney – “Live And Let Die”)
Estelle (Stevie Wonder – “Superstition”)
Rufus Wainwright (Brian Wilson –“ Wonderful & Song For Children”)
Scissor Sisters (Roxy Music – “Do The Strand”)
Peaches (Iggy Pop – “Search And Destroy”)
Adam Cohen (Leonard Cohen – “Take This Waltz”)
Elbow (U2 – “Running To Stand Still”)
The Like (Elvis Costello – “You Belong To Me”)
TV On The Radio (David Bowie – “Heroes”)
Veja abaixo um vídeo que divulga o projeto e o CD:
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Richard "From" Hell
Depois de toda essa conversa fiada, colocarei alguns links para você preguiçoso que deseja escutar algo do The Voidoids e do Neon Boys. O que talvez não faça sentido algum,ou talvez todo sentido, mas aí vai...
Richard Hell & The voidoids - Blank Generation (1977)
Neon Boys - Ep
Aproveitem e visitem esse blog meia-boca: http://espacocontra-cultural.blogspot.com
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Tim Leary [Parte 3] - Obras Publicadas

Durante sua vida, desde textos sobre psicologia, passando por ensaios sobre o uso e efeito de drogas psicodélicas até livros sobre computação e tecnologia, Tim Leary idealizou e escreveu diversas obras, além de colaborar com muitas outras. Destaquei abaixo algumas das mais importantes:
The Interpersonal Diagnosis of Personality. Leary, Timothy. 1957.
Leary criou nesse livro o termo Interpersonal Reflex (Reflexo Interpessoal), analisando o comportamento face-a-face entre as pessoas, onde descobriu padrões de atitudes típicas nessas interações, caracterizando-as como sendo ações de resposta automáticas e espontâneas às situações interpessoais.
"The reflex manner in which human beings react to others and train others to respond to them in selective ways is, I believe, the most important single aspect of personality. The systematic estimates of a patient's repertoire of interpersonal reflexes is a key factor in functional diagnosis".
The Psychedelic Experience: A Manual Based on the Tibetan Book of the Dead. Leary, Timothy and Metzner, Ralph; Alpert, Richard. 1964.
Juntamente com Metzner e Alpert, Leary faz, nesse livro dedicado à Aldous Huxley, uma relação entre a experiência com drogas psicodélicas (como o LSD-25 e Mescalina) e as experiências esperadas no momento da morte de acordo com o "Livro Tibetano dos Mortos". Todo o processo é tratado ao longo dos capítulos, como A serena luz primária vista no momento da ego-perda, O fluxo flamejante da unidade interior, A influência todo-determinante do pensamento, para citar alguns. Ainda fala sobre o planejamento e dosagens para uma sessão com essas drogas. Você encontra uma tradução livre disponível no blog Enteógenos.
High Priest. Leary, Timothy. 1968. High Priest é uma descrição de 16 "viagens" de ácido, cada uma delas guiada por algum "High Priest", incluindo-se aí Aldous Huxley, Ram Dass, Ralph Meltzner, Huston Smith, entre outros.
No livro, Leary ainda recomenda 19 bandas da época como Beatles, Byrds, Rolling Stones, Jefferson Airplane, Doors, Monkees, Animals... Aqui você encontra a versão completa do livro em inglês, num relançamento de 1995. É só ler e começar a trip.
Flashbacks. Leary, Timothy. 1983.
Flashbacks é a autobiografia de Tim Leary, onde ele revela situações de sua vida, da sua relação com o governo, com a polícia, suas viagens, idéias nos campos da psicologia e tudo o mais, enfim, uma biografia.
Chaos and Cyber Culture. Leary, Timothy and Michael Horowitz, Vicki Marshall. 1994.
Chaos an Cyber Culture é uma visão futurista que discute fatores como autoridade, pensamento independente, criatividade individual e o crescente uso da informática e outras tecnologias. É chamado de um "manifesto cyberpunk", e descreve a nova era onde as pessoas amam a tecnologia e a usam para revolucionar a comunicação.
Claro que muitos ainda devem ser citados, como Start your Own Religion, The Politics of Ecstasy, Info-Psychology, Design for Dying...
Um cara que fala sobre drogas, psicodelia, psicologia, tecnologia, comunicação, música.
Viu só por que a gente gosta tanto dele e faz uma série de posts?
Em breve mais de Tim Leary, na parte 4. Aguarde.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Vídeo de King Rat, do Modest Mouse, dirigido por Heath Ledger

Segundo a Rolling Stone, "era janeiro de 2007 quando a ideia chegou até a banda norte-americana, que na ocasião passava pela Austrália, terra natal do ator. Na ocasião, Ledger foi pessoalmente apresentar o conceito ao frontman do grupo, Isaac Brock. A vontade era denunciar o comércio ilegal das baleias, alvos frequentes de caça predatória na costa australiana."
Franz Ferdinand - Can't Stop Feeling
Assista então abaixo um clipe do tipo "Não tínhamos nada pra fazer e fizemos um clipe." Preste atenção que Kapranos está até com uma camiseta rasgada.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
UNIQLO Mixplay

sexta-feira, 31 de julho de 2009
Humbug, a nova era do Arctic Monkeys

A primeira vez que você ouve o novo CD do Arctic Monkeys, o Humbug, você não gosta. Ao menos isso aconteceu comigo, e com dezenas de pessoas, eu pesquisei no salvador Twitter e, mesmo sem números, creio estar certo. Com suas seguintes audições o CD melhora, ou seria você que amadurece com a banda? Amadurece?
"@pieg: #Humbug só cresce. Quanto mais vc escuta, melhor fica. Quem disse que não existe empolgação no disco não conseguiu ouvir o "AAAH" em potion."
http://twitter.com/pieg
Após o anúncio de que Josh Homme, conhecido por ter fundado o Queens of the Stone Age, produziria o 3º álbum do Arctic Monkeys todos pensaram que o álbum iria ser o mais pesado dos garotos de Sheffield, algumas semanas antes do lançamento do primeiro single, integrantes da banda já revelaram que não seria bem assim, isso se confirmou.
"@timid_advances: Ao menos pelo que ando lendo pelo Twitter, muita gente tem uma aversão inicial ao #humbug, mas acaba gostando depois. Por quê será?"
http://twitter.com/timid_advances
O álbum vazado do Monkeys é bastante diferente da linha que eles estavam tomando com o Favorite Worst Nightmare, mas não deixa de ser ruim. Os críticos gostam de dizer que a banda 'amadureceu' o que é uma coisa muito relativa, é muito fácil dizer que uma banda amadureceu.
"@xandeassmann: novo cd do arctic monkeys #humbug : mais pesado e em um tom "menos festinha" que os anteriores."
http://twitter.com/xandeassmann
Tudo começa com My Propeller, com um clima completamente doado por Josh Homme ao Arctic Monkeys e um Alex Turner irreconhecível. Crying Lightning, o single, a música que mais lembra os antigos CD's da banda. Dangeurous Animals, para mim a melhor música do CD, uma pegada ótima no baixo, relativamente dançante e com o refrão soletrado, ótimo. Secret Door, uma baladinha? Uma marchinha de carnaval 2.0? Creio que seja a música em que Turner mais fala rápido, bom para as bandas cover. Potion Approaching, o início me lembrou You realy got me do Kinks, mas devo estar viajando. The Fire and The Thud, é viajante, vocal ao estilo do QOTSA, bem diferente vindo do AM, o refrão me lembra muito o Josh Homme cantando. Cornerstone, uma baladinha, tranquila, e mostra que Josh Homme está influenciando Turner na sua maneira de cantar. Dance Little Liar, é solos, e tremidas. Pretty Visitors, um orgão, que seria aquilo? Bem parecida com o antigo Arctic Monkeys, nessa faixa Matt Helders trabalha bastante. The Jeweller's Hands é a mais diferente das músicas creio eu, talvez seja um aviso do que virá nos próximos albuns?
"@eduzanelato: CD novo do Arctic Monkeys é bom, ñ mais q isso. Prefiro os anteriores, são mais "dançantes". Não que eu goste de dançar, mas enfim."
http://twitter.com/eduzanelato
Um bom álbum, diferente, a banda mudou. Se você ouviu uma vez e não gostou, ouça mais, melhora com o tempo, você se acostuma com o tempo. A banda amadureceu? Creio que não, só mudou, uma banda precisa ser madura pra fazer sucesso. Se não for madura, não fará.
Gostaria de registrar que não sei escrever reviews, resenhas ou o nome que tenha isso, de CD's, perdoem a minha mediocre estréia no Music Plus Vellocet.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Tim Leary - Parte 2 [Citações musicais]
Tim Leary foi um grande influente na contracultura nos anos 60 e na segunda metade do século passado. Essa influência pode ser vista pela longa lista de músicas que o citam em suas composições. "Brian Wilson, dos Beach Boys, diz que fez sua obra-prima, o disco Pet Sounds, após seguir os conselhos de Timothy Leary; os Beatles admitiam que jamais teriam composto Sergeant Peppers Lonely Hearts Club Band sem terem tido a influência do guru"(matéria de Claudio Tognolli para a revista Galileu).

Outra banda que tem o cara como tema principal um uma música é o Nevermore, com Timothy Leary. "A wise man came across the sea, In search of LSD philosophy, With open heart and open mind, To find the goodness in mankind". As bandas Skinny Puppy e Nine Inch Nails usam um discurso de Leary em suas músicas Left Hand Shake e Fist Fuck, respectivamente.
Trechos aparecem também na música Third Eye da banda Tool e Psychedelic Ice Wind do Dj Peter Kubala .
Let the Sunshine in, do musical Hair menciona seu nome: "Our space songs on a spider web sitar, Life is around you and in you, Answer for Timothy Leary, dearie".
Leary canta a música "Give peace a chance" com John Lennon e Yoko Ono em 1969. Veja no vídeo abaixo, Tim aparece a partir de 2:08''.
Trecho retirado do livro ", A EXPERIÊNCIA PSICODÉLICA - UM MANUAL BASEADO NO LIVRO TIBETANO DOS MORTOS", de Timothy Leary, Ralph Metzner e Rick Alpert (em tradução livre):
"As mais dramáticas visões auditivas ocorrem com música. Assim como todo objeto irradia um padrão de elétrons e pode tornar-se a essência de toda energia, também toda nota musical pode ser sentida como energia nua temendo no espaço, eterna. O movimento das notas, como o bate-rebate dos feixes oscilográficos. Cada uma capturando toda a energia, a cota elétrica do universo. Nada existindo a não ser a nítida e aguda ressonância na membrana do tímpano. Revelações inesquecíveis a respeito da natureza da realidade ocorrem nesse momento."
Se você souber de outras referências e influências de Tim Leary, não hesite em comentar!"
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Possum Deathspree - Os gambás sangrentos!
" - You're afraid of a racoon?
- That's a possum."
No site da série da atom podem ser baixados wallpapers, avatars, jogar o joguinho tentando matar alguns dos gambás além, é claro, de ver os 3 episódios disponíveis. Ou então, assista-os abaixo, depois dos comerciais. E viva as jorradas de sangue!
Possum Death Spree, Episode 1
Possum Death Spree, Episode 2
Possum Death Spree, Episode 3
A atom ainda tem outras séries engraçadas como a Legend of Neil.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Shynola [Coldplay - Strawberry Swing]
O vídeo completo foi removido do youtube, mas ainda pode ser visto aqui. Feito em stop-motion, achei o clipe dirigido pelo grupo Shynola genial. Parece que stop-motion está na moda mesmo.
Abaixo outros vídeos dirigidos pelo grupo:
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Tim Leary - [Introdução]

Timothy Leary foi um dos maiores pensadores e expoentes da contracultura do século XX. Conhecido por suas experiências e defesa dos benefícios do uso de LSD, tem influências gigantescas nos campos da psicanálise, da música, da literatura e da ciência. Phd e professor de Harvard(posteriormente expulso da universidade), concorreu ao governo da Califórnia em 1969 contra Ronald Reagan. Com o lema "Come together, join the party", o guru Leary inspirou John Lennon a escrever a música para sua campanha, posteriormente lançada no álbum Abbey Road.
Um diálogo famoso entre Tim e Aldous Huxley, autor de As portas da percepção e Admirável mundo novo, discorre sobre a religião e as drogas:
- Todas essas drogas cerebrais produzidas em massa nos laborátórios provocarão mudanças enormes na sociedade. E isso vai acontecer independentemente de mim ou você. Tudo o que podemos fazer é espalhar a notícia. O maior obstáculo para a evolução, Timothy, é a Bíblia.
- Não me recordo de nenhuma discussão sobre drogas cerebrais na Bíblia.
- Você se esqueceu dos primeiros capítulos de Gênesis? Jeová disse para Adão e Eva : ‘Eu contruí esse refúgio maravilhoso a leste do Éden. Vocês podem fazer o que quiserem, exceto comer do fruto da árvore da Sabedoria’.
- Foi a primeira substância controlada.
- Exatamente. A Bíblia começa com uma lei antidrogas.
Alguns trechos sensacionais de Flashbacks, a autobiografia de Tim Leary:
"Visto que as drogas psicodélicas expõe-nos a níveis diferentes de percepção e experiência, usá-las significa entrar em uma aventura filosófica, obrigando-nos a confrontar a natureza da realidade com os nossos frágeis sistemas subjetivos de crenças. A diferença é a causa do riso, do terror. Nós descobrimos abruptamente que fomos programados todos esses anos, que tudo que aceitamos como sendo realidade é apenas uma construção social."
"Nesses 21 anos, desde o dia em que comi cogumelos em um jardim no México, venho dedicando a maior parte do meu tempo e energia à exploração e à classificação desses circuitos cerebrais e de suas implicações na evolução, no passado e no futuro. Em quatro horas, à beira da piscina em Cuernavaca, aprendi mais sobre a mente, o cérebro e suas estruturas do que nos quinze anos anteriores como psicólogo dedicado.”
Abaixo a primeira parte do vídeo "How to Operate your Brain". As legendas tiram um pouco o foco, mas o que fazer se nem todos, inclusive eu, possuímos fluência em Inglês?
Veja a segunda e terceira parte no youtube.
Parte 2
Parte 3
Em breve a sequência dessa série de posts, com mais informações, curiosidades e, claro, lisergia!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Ian Curtis
Só tenho a dizer que achei esse site muito bacana onde um rapaz fez o trabalho de colocar os links dos álbuns para baixar, então, não perca tempo e baixe essa porra toda lá, meu jovem!
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Top 50
No geral até que a lista não é tão ruim, mas sempre gera controvérsias. Gostei de ver que aparece o grande The Clash, mas senti falta de bandas como Pink Floyd, Sex Pistols e New York Dolls.
No site da Rolling Stone está a lista com links para matérias sobre cada um dos artistas. Vale a pena ler algumas.
1) The Beatles
2) Bob Dylan
3) Elvis Presley
4) The Rolling Stones
5) Chuck Berry
6) Jimi Hendrix
7) James Brown
8) Little Richard
9) Aretha Franklin
10) Ray Charles
11) Bob Marley
12) The Beach Boys
13) Buddy Holly
14) Led Zeppelin
15) Stevie Wonder
16) Sam Cooke
17) Muddy Watters
18) Marvin Gaye
19) The Velvet Underground
20) Bo Diddley
21) Otis Redding
22) U2
23) Bruce Springsteen
24) Jerry Lee Lewis
25) Fats Domino
26) The Ramones
27) Nirvana
28) Prince
29) The Who
30) The Clash
31) Johnny Cash
32) Smokey Robinson
33) The Everly Brothers
34) Neil Young
35) Michael Jackson
36) Madonna
37) Roy Orbison
38) John Lennon
39) David Bowie
40) Simon and Garfunkel
41) The Doors
42) Van Morrison
43) Sly and the Family Stone
44) Public Enemy
45) The Byrds
46) Janis Joplin
47) Patti Smith
48) Run-DMC
49) Elton John
50) The Band
Blitzen Trapper
sábado, 27 de junho de 2009
Stalker - Сталкер
Pesquisando descobri coisas muito interessantes, que dão continuidade à mística do filme. As filmagens aconteceram nas instalações de uma usina nuclear abandonada na Estônia, e os três atores principais e o diretor, além de outras pessoas da produção, acabaram morrendo devido a tumores provavelmente causados pelas ruínas radioativas do local. Muitos consideram Stalker uma versão anterior, quase que uma "premonição" do desastre de Chernobyl na Ucrânia em 1986. Inclusive o jogo de computador S.T.A.L.K.E.R, lançado em 2007 e baseado no filme, tem seu cenário adaptado à Chernobyl. Outro detalhe curioso é que em uma das cenas pode ser visto um calendário com o dia 28 de dezembro faltando. Tarkovsky teve sua morte anunciada em 29 de dezembro de 1986, mas na verdade ele morreu no dia 28, 7 minutos antes da meia noite.
Teorias e coincidências a parte, Stalker não deve ser visto como um simples entretenimento, e é com certeza uma das maiores preciosidades cinematográficas que já vi.

“Quando o homem nasce, é fraco e flexível; quando morre é impassível e duro. Quando uma árvore nasce, é tenra e flexível; quando se torna seca e dura, ela morre. A dureza e a força são atributos da morte; a flexibilidade e a fraqueza são a frescura do ser. Por isso, quem endurece, nunca vencerá…”
Stalker
Irish Spirit
O bravo povo irlandês sempre se caracterizou pelo bom-humor e pelas piadas, pela rebeldia, pela queda por brigas e pelo elevado apreço por bebidas alcoólicas. A Irlanda nos faz lembrar de James Joyce e Family Guy. Então, como poderia esse blog não prestar homenagem à um povo com tantas virtudes?
A tradição musical irlandesa vem de tempos remotos. A música Celta (um controverso termo designado para classificar as músicas folclóricas da Irlanda e da Escócia) chegou aos Estados Unidos durante sua colonização e tem extrema influência sobre a música Hillbilly e a Country Music. Isso se deve ao massivo povoamento irlandês e escocês no Novo Continente. Os principais instrumentos desta música de raízes milenares são a gaita de fole, a flauta irlandesa, o violino, o acordeão, o bandolin e o banjo.
As primeiras bandas a eletrificar antigas canções populares celtas, como The Dubliners e The Clancy Brothers, podem ser consideradas influentes na origem do Celtic/Irish Punk.
Pois é, camaradas. O bastardo Punk Rock também deu um jeito de incorporar a música Celta. A banda escocesa The Skids, nascida em meio à explosão Punk de 1977, foi provavelmente a primeira a adicionar o tempero celta na música Punk, com o seu álbum Joy, de 1981. Outra banda punk irlandesa (mas estes vindos da tumultuada vizinha Irlanda do Norte) que merece ser lembrada são os Stiff Little Fingers. Conhecidos como o The Clash irlandês, sempre demonstraram um forte engajamento político em suas letras, onde condenavam a forma que irlandeses se matavam em confrontos entre separatistas republicanos (que queriam independência do Reino Unido para se unir à Irlanda) e legalistas (que apoiavam o regime inglês na Irlanda do Norte). No entanto, o SLF nunca foi marcado pela influência sonora da música folclórica irlandesa, fazendo um Punk Rock mais simples e visceral.

Mas foi com o inglês Shane MacGowan e seus The Pogues que essa nova fórmula começou a ser realmente levada a sério. Assim, os Pogues pode ser considerada a primeira banda genuinamente Celtic/Irish Punk. Shane MacGowan, que além da descedência irlandesa, morou alguns anos de sua infância no país, era o típico beberrão desdentado que esperamos que um irlandês seja. Ele diz que bebeu pela primeira vez aos 4 anos. Depois dos anos de glória da banda - que lançou pelo menos dois clássicos do gênero: Red Roses for Me (1984) e Run Sodomy & the Lash (1985) - MacGowan foi mandado embora dos Pogues por comportamento pouco profissional. Mas, ao mesmo tempo que levava um estilo de vida auto-destrutivo, sua bagagem cultural, seu conhecimento sobre história e nacionalismo irlandês, além de uma voz que "tocava o coração e a alma" (segundo o mítico apresentador Jools Holland), lhe proporcionaram o devido respeito e credibilidade no cenário Punk. A partir da música dos Pogues, uma leva de bandas seguidoras do estilo surgiu. The Men They Coudn't Hang, The Tossers, The Mahones...
Foi então formada, em 1996, uma banda norte-americana de descedentes de irlandeses, baseada em Boston e que levou o Irish Punk à um novo patamar, trazendo visibilidade e até mesmo popularidade ao gênero. Os Dropkick Murphys uniram o espírito rebelde e cervejeiro da música irlandesa com os ideais de orgulho da classe trabalhadora e o fanatismo por esportes, além de trazerem um som mais pesado que o de seus antecessores. Em outras palavras, o que os Dropkick Murphys fizeram foi pegar os elementos das primeiras bandas de Irish Punk e adicionar uma pegada Oi! à receita - e, de fato, a devoção à cultura Oi! é publicamente reconhecida pela banda. Surgia assim uma geração de grupos que mostraram a nova fuça, mais agressiva, do Irish Punk atual. Na cola dos Murphys, vieram o Flogging Molly, The Real McKenzies, Blood or Whiskey e Flatfoot 56, entre outras.

Um dos álbuns que melhor captaram a essência do som e do espírito dos Dropkick Murphys é o disco gravado ao vivo durante o St. Patrick's Day, o mais famoso feriado da cultura irlandesa ao redor do mundo. A música I'm Shipping Up to Boston ainda fez parte da trilha sonora do filme The Departed (no Brasil, Os Infiltrados), que trata sobre a máfia irlandesa residente nos Estados Unidos. A banda é formada por torcedores adeptos e fanáticos por seus clubes, algo não tão comum de ser visto nos Estados Unidos quanto o é na Europa e na América do Sul. Eles apoiam os três principais times da cidade de Boston: os Red Sox (baseball), os Boston Celtics (basquete) e os Boston Bruins (hóquei).
Para quem leu até aqui e sentiu um interesse maior não só pelo Celtic/Irish Punk, mas também pela música irlandesa em geral, eu sugiro uma escutada nas coletâneas Irish Drinking Songs e Irish Rebel Songs. A primeira aborda o lado festeiro, briguento e beberrão dos irlandeses, enquanto a segunda traz músicas rebeldes que tematizavam a luta política do povo. As compozições trazem temas como o apoio ao separatismo norte-irlandês, o republicanismo e o triunfo perante os dominadores britânicos. Estes, aliás, são sempre lembrados com os mais diversos e criativos "elogios" nas composições irlandesas.
A questão é: como não adorar um povo que acha que é melhor estar brigando à estar sozinho, que ignora qualquer coisa que não possa beber e que acredita que só não dominou o mundo porque bebem demais?
Eis aqui, então, uma justa homenagem do Musicplusvellocet à um dos povos mais afudês que já pisaram, demoliram pubs e beberam sobre a Terra. Quando tiverem a oportunidade de conhecer o país, o faça sem pestanejar. A hospitalidade irlandesa é famosa e o mundo inteiro a conhece. Exceto, é claro, os malditos ingleses!

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The Pogues - Rum Sodomy & the Lash (1985)
Dropkick Murphys - Live on St. Patrick's Day (2003), parte I
Dropkick Murphys - Live on St. Patrick's Day (2003), parte II
Flogging Molly - Drunken Lullabies (2002)
(VA) Irish Punk Drinking Songs
(VA) Irish Pub Songs
Whiskey in the Jar - 20 Great Irish Drinking Songs (2002), parte 1
Whiskey in the Jar - 20 Great Irish Drinking Songs (2002), parte 2
(VA) Irish Rebel Songs (1963)
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Billie Jean no more!

terça-feira, 23 de junho de 2009
Corte minha Conexão


domingo, 21 de junho de 2009
O mago do rock'n roll

Após ficar muito tempo tocando em orquestras e igrejas, Ritchie recebeu o chamado do rock'n roll. A a partir daí tocou em bandas como Heinz & Wild Boys, Screaming Lord Sutch (por onde também passaram Alice Cooper, Jimmy Page e Tom Jones), The Outlaws, Glenda Collins e BOZ. Finalmente em 1968 juntamente com Rod Evans (vocalista), Nick Simper (baixo), Jon Lord (teclados) e Ian Paice (bateria) Ritchie fundou Deep Purple. Não muito tempo depois Rod e Nick foram substituidos por Ian Gillan (vocalista) e Roger Glover (baixo) e com essa formação a banda criou albuns memoráveis.
Não muito tempo depois Ritchie largou a banda e criou o Ritchie Blackmore's Rainbow, vulgo Rainbow, que seria a banda perfeita do guitarrista. Nunca o Rainbow teve uma formação igual por muito tempo, o desafeto de Ritchie com os membros da banda fazia com que sempre a banda mudasse de integrantes e também de estilo. Desse rodízio de músicos nomes como Dio, Cozy Powell e outros fizeram sucesso em bandas como Black Sabbath e no caso de Cozy, na banda de Jeff Beck. Quando a banda atingiu o seu ápice comercial Ritchie decidiu terminar com o projeto e em 1980 voltou para o Deep purple junto com Roger Glover(que também tocou no Rainbow) para um dos grandes momentos da banda.

Após alguns albuns feitos Ritchie se desentendeu com Ian Gillian e a banda perdeu seu guitarrista. Em 1997 Ritchie se juntou com Candice Night - sua companheira - e fundou o Blackmore's Night, uma banda completamente fora do estilo rock'n roll pregado por Ritchie e agora com uma vertente renascentista que dura até hoje. Talvez uma das piores decisões de Ritchie, embora a banda tenha um repertório de grandes músicas e é parte importante para se entender a trajetória desse grande músico.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
The Ventures
Morreu Bob Bogle (não sei o dia, pois nem os sites que eu pesquisei chegam a uma conclusão, mas o fato é que o cara morreu) Você sabe quem é, ou melhor, quem era esse rapaz? Bem, eu não sabia.
Bob Bogle era guitarrista da banda de surf rock The Ventures.
Antes de falar um pouco sobre Bob Bogle, falarei sobre a banda, e acabarei falando somente sobre a banda, pois a preguiça é grande.
The Ventures é uma banda instrumental estadunidense formada em 1958, em Tacoma, Washington. É conhecida por seus clássicos Walk Don't Run, Surf Rider, Journey To The Star, Driving Guitars, Yellow Jacket e Bumble Bee Twist.
Com certeza você já escutou tais músicas em algum filme ou algo relativo. Eu conheci “Bumble Bee” em um filme da Disney. Nesse filme havia abelhas, creio que por uma grande coincidência, e outras coisas que não lembro. Mas, bem, o que importa é que rolou toda aquela nostalgia e tal. Até tentei procurar o filme, mas sem sucesso!
A música “surf rider” foi usada no filme Pulp Fiction, daquele rapaz desconhecido chamado Tarantino “O racista”.
A banda começou de maneira independente, tocando em pequenos bares. Na época, compuseram e gravaram "Walk Don't Run", um de seus maiores sucessos, mas nenhuma gravadora se interessou pelo som. A solução encontrada foi fundar uma pequena gravadora, a "Blue Horizon Records". Trabalhando como seus próprios produtores, gravaram a música em formato single em vinil de 45 rpm e começaram a se auto-promoverem.
A Banda produziu mais de 200 álbuns em CD, 250 àlbuns em formato LP e 150 (45rpm) compactos (haja saco para gravar tanta coisa!) . Mais de 110.000.000 de unidades vendidas. 40.000.000 somente no Japão.
Para quem quiser conhecer a banda, aqui vai alguns links (creio que alguns sejam coletâneas com o nome de álbuns, alguns expiraram, alguns morreram pelo caminho, outros pararam para tomar uma cerveja, mas tá valendo):
The Ventures – Walk don’t Run (1960)
The Ventures - 1962 - Bobby Vee Meets The Ventures
The Ventures – Guitar Freakout
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Hunter Thompson - plus Baldwin

segunda-feira, 15 de junho de 2009
Soundtracks - a alma do negócio

Já dentro desse pensamento, imagino quem será tal pessoa que tem tamanha tarefa de escolher as músicas que servirão de trilhas para um filme, e talvez antes mesmo de completar esse pensamento, peço para que o leitor assíduo preste atenção ao nome dado a tais músicas.Ora pois, são trilhas pelo amor de Deus! E o que são trilhas senão aquele guia indispensável para que algo de certo. Sigamos em frente. O encarregado das trilhas talvez seja a pessoa com a maior carga de responsabilidade dentro de uma produção áudiovisual. Seja participante de um filme épico, ou de algum pornô barato vendido por 5 reais no Centro, a escolha correta de uma música pode ser crucial para o sucesso de um filme.Exemplos poderiam ser citados aos montes,mas no momento uma hipótese parece rondar a minha mente. O que seria de Star Wars, e especialmente do personagem Darth Vader, se nas suas aparições fantasmagóricas a música Thriller de autoria do pedófilo de plantão Michael Jackson fosse utilizada? A idéia me dá calafrios.
